Sinopse:
Baseado no romance de Victor Hugo, o filme enfoca o herdeiro de um ducado, Gwynplaine (Conrad Veidt), seqüestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado num perpétuo riso forçado. Ele se torna uma atração de circo, um famoso palhaço.
Curiosidades:
- O Homem Que Ri é um filme mudo norte-americano de 1928 dirigido pelo cineasta expressionista alemão Paul Leni. O roteiro adapta o romance de Victor Hugo escrito em 1869 com o mesmo nome.
- O filme foi um dos primeiras produções da Universal Pictures que fizeram a transição de cinema mudo para sonoro, usando o sistema de som Movietone introduzido por William Fox.
- Após o sucesso da adaptação de 1923 de O Corcunda de Notre Dame da Universal, a empresa estava ansiosa para lançar outro filme estrelado por Lon Chaney. Um roteiro adaptando O Fantasma da Ópera foi preparado, mas rejeitado pelos executivos da Universal. Em seu lugar, foi oferecido a Chaney o papel principal na versão cinematográfica de O Homem que Ri. Apesar do contrato de Chaney, a produção não começou. A Universal não conseguiu adquirir os direitos de filmagem do romance de Hugo do estúdio francês Société Générale des Films. O contrato de Chaney foi alterado, liberando-o mas permitindo-lhe nomear um filme substituto, resultando em O Fantasma da Ópera (1925).
- Após o grande sucesso de O Fantasma da Ópera, o chefe do estúdio Carl Laemmle voltou ao roteiro de O Homem que Ri para a próxima superprodução gótica da Universal. Laemmle selecionou dois colegas alemães expatriados para o projeto. O diretor Paul Leni foi contratado pela Universal e Conrad Veidt foi escalado para o papel de Gwynplaine, que anteriormente seria de Lon Chaney.
- Conrad Veidt já havia trabalhado com Paul Leni vários outros filmes alemães, e era bem conhecido por seu papel como Cesare em O Gabinete do Dr. Caligari (1920). A atriz americana Mary Philbin, que interpretou Christine ao lado de Chaney em O Fantasma da Ópera, foi escalada como Dea.
- A Universal investiu mais de 1 milhão de dólares em O Homem Que Ri, um orçamento extremamente alto para um filme americano da época.
- Filmes da era muda eram normalmente projetados em tela com acompanhamento musical. Originalmente, a música que acompanhava variava não apenas por filme, mas também por local, e freqüentemente apresentava a performance de um pianista ao vivo ou mesmo uma orquestra completa. Os primeiros 30 anos do século 20 também testemunharam o desenvolvimento do photoplayer e do órgão de teatro, instrumentos projetados especificamente para acompanhar o filme mudo e teatro, que foram instalados em centenas de cinemas entre 1900-1930. No entanto, no final da década de 1920, os principais estúdios de cinema mudaram para a música gravada, sincronizada com o filme e distribuída junto com ele.
- O Homem Que Ri foi lançado inicialmente sem música, mas após o sucesso inicial do filme, ele foi relançado com efeitos sonoros, uma trilha sonora sincronizada e uma música-tema.
- O filme teve uma influência considerável nos últimos clássicos de monstros da Universal. O desenvolvedor de sets Charles D. Hall criou neste filme a mistura de características góticas e expressionistas que ele empregou em alguns dos mais importantes filmes de terror da Universal da década de 1930: Drácula, Frankenstein, A Casa Sinistra, O Homem Invisível e O Gato Preto.
- O Coringa, vilão do personagem Batman, teve inspiração em Gwynplaine. Embora Bill Finger, Bob Kane e Jerry Robinson discordassem quanto a forma de criação do Coringa em 1940, eles concordaram que seu sorriso exagerado foi influenciado por uma fotografia de Veidt do filme. A interpretação do personagem por Heath Ledger no filme de 2008 O Cavaleiro das Trevas (que foi lançado 80 anos depois) torna essa conexão ainda mais direta ao retratar o sorriso do Coringa como resultado de cicatrizes desfigurantes. Uma história em quadrinhos de 2005 explorando o primeiro encontro entre Batman e o Coringa também foi intitulada Batman: O Homem que Ri em homenagem ao filme de 1928.
- Embora atores de peso como Christopher Lee e Kirk Douglas já tenham expressado interesse em assumir o papel de Gwynplaine em um remake do filme, até o momento não houve mais nenhuma adaptação Hollywoodiana do romance de Victor Hugo.
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Elenco:
| Conrad Veidt |
Gwynplaine |
| Mary Philbin |
Dea |
| Julius Molnar Jr. |
Gwynplaine (criança) |
| Olga Baclanova |
Duquesa Josiana |
| Brandon Hurst |
Barkilphedro |
| Cesare Gravina |
Ursus |
| Stuart Holmes |
Lorde Dirry-Moir |
| Sam De Grasse |
Rei James II |
| Nick De Ruiz |
Wapentake |
| John George |
Anão |
| Frank Puglia |
palhaço |
